Terça-feira, 4 de Agosto de 2009

A AMI financia de emergência no Bangladesh.

AMI vai financiar projecto de emergência no Bangladsh. Uma decisão tomada dia 23 de Julho, durante a missão exploratória que uma equipa de 3 elementos, chefiada pelo Dr. Fernando Nobre está a efectuar a este país.

Com 153 milhões de habitantes, 45% dos quais vivendo abaixo da linha de pobreza, o Bangladesh foi severamente atingido por 2 ciclones (Sidr e Aila) nos últimos 18 meses. Uma catástrofe natural que causou milhares de mortes e uma devastação massiva das estruturas, estimando-se que tenha afectado directamente 4 milhões de pessoas e 950.000 famílias.
Se, inicialmente, as consequências do último ciclone de 25 de Maio de 2009 (Aila) não pareciam tão graves como o do inicial, a verdade é que com a entrada na época das monções, a situação foi agravada, com permanentes cheias, especialmente no golfo de Bengal, a sudoeste do país, onde a recuperação será muito mais lenta do que o esperado.
O Fundo Contra a Indiferença, constituído, com o contributo de empresas, para dar resposta pronta a missões como esta, servirá de suporte para financiar o esforço de recuperação e reconstrução da parceira local da AMI, a ONG DHARA – Development of Health and Agriculture Rehabilitation Advancement , uma presença permanente no terreno e com experiência de actuação no desenvolvimento destas comunidades.
Nos vários projectos que serão apoiados pela AMI, será dada à província de Shatkira, onde 31.000 pessoas estão desalojadas, a principal prioridade. De facto, esta província do sudoeste não está a revelar avanços na recuperação devido ás inundações com a subida do nível do mar que, com a salinização das terras, destruiu as culturas agrícolas.
As principais áreas de actuação nesta emergência serão a reconstrução de casas e de edifícios, a construção de latrinas (para suster surtos de doenças contagiosas), a recuperação do saneamento básico, a assistência alimentar através do cultivo de alimentos de 1ª necessidade como o arroz e vegetais, e a assistência médica.
publicado por Ouvir para Integrar às 10:23
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Sexta-feira, 10 de Julho de 2009

AMI - Exemplo de boas práticas

 

A intervenção da AMI em Cabo Verde está referenciada no site do Conselho Económico e Social das Nações Unidas (ECOSOC), como exemplo de boas práticas.


Recorde-se que o Estatuto Consultivo Especial junto deste organismo, que permite a designação de representantes oficiais junto das Nações Unidas, quer na Sede em Nova Iorque, quer nas representações em Genebra e Viena, foi atribuído à AMI em 2008.

publicado por Ouvir para Integrar às 17:17
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Quarta-feira, 1 de Julho de 2009

Imigração: Esforço para integrar deve ser mantido

 


A OCDE recomendou hoje a manutenção de esforços de integração dos trabalhadores estrangeiros apesar da crise económica, que deverá causar a primeira grande quebra na chegada de imigrantes aos países membros desde os anos 1980.


«Atrasar ou reduzir as medidas de integração em período de retrocesso da conjuntura económica pode ter consequências negativas a longo prazo na integração dos imigrantes e na coesão social», destaca a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico num novo relatório.

 

Perante esse cenário, a OCDE recomenda aos governos dos países membros que mantenham os programas de integração, redobrem os esforços contra a discriminação e velem para que as medidas para redução do desemprego beneficiem os novos trabalhadores, incluindo os imigrantes.

 

«A igualdade de oportunidades não é um princípio que se possa aplicar só em períodos de prosperidade», advertiu o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, na apresentação do relatório «Perspectivas das Migrações Internacionais».

 

Segundo o documento, os trabalhadores migrantes são os mais afectados pela deterioração das condições do mercado de trabalho, já que são dos primeiros a perder os empregos.

 

Saiba mais

 

Terça-feira, 30 de Junho de 2009

Diário Digital

 

publicado por Ouvir para Integrar às 10:14
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Quarta-feira, 24 de Junho de 2009

AGENDA

Encontro com Amin Maalouf - 8 de Julho, 18h00, Auditório II da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa

 

Conferência Internacional sobre "Políticas de Imigração na Europa do Sul",10 de Julho - 9h30 - Sala 1 da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa

 

Fórum Pela Cidadania e Justiça Social - Direitos Iguais para tod@s - 11 e 12 de Julho
 

Escola de Verão Imigrações na Europa - Identidades e Políticas Cruzadas - 6 a 17 de Julho

 

publicado por Ouvir para Integrar às 10:37
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Sexta-feira, 19 de Junho de 2009

REVISTA DE IMPRENSA

 

http://www.lemonde.fr/opinions/article/2009/06/18/eco-refugies_1208326_3232.html

 

http://www.elpais.com/articulo/internacional/Mexico/infierno/emigrantes/elpepuint/20090618elpepiint_14/Tes

 

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=138677

 

http://www.acidi.gov.pt/modules.php?name=News&file=article&sid=2910

 

 

 

publicado por Ouvir para Integrar às 09:31
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Terça-feira, 16 de Junho de 2009

Ouvir para Integrar

Foi-me perguntado em 2002, era eu voluntária da AMI no Centro Porta Amiga das Olaias desde 1996, se poderia dar algum apoio a dois filhos de um casal russo que viriam frequentar a escola em Portugal. Aceitei dar alguma ajuda na integração na cultura e sociedade portuguesas. 

 

Encontrei-me primeiro com a Ludmila (17 anos) e daí a um mês também com o Sergey, o irmão de 14 anos. Dos museus, jardim zoológico, oceanário, etc., passámos a lições de Português em minha casa, frequentes, longas aulas com lanche e conversa pelo meio. Frequentaram também os cursos pós-laborais de Língua Portuguesa do Estado, mas eram insuficientes para a sua situação escolar – ele no 9º ano e ela no 12º. Não sabia ainda a Ludmila um mínimo de vocabulário e gramática para construir duas frases completas e correctas em português e viu-se confrontada na escola com aulas e fichas completas sobre Fernando Pessoa e seus heterónimos…

 

O que foram seis anos e meio da minha relação com a família Zaitsev, muito em especial com a Ludmila e o Sergey, não pode caber no formato de um blogue. Levaria horas ou dias o relato. Não foi fácil gerir os afectos, a supremacia parental, o funcionamento das estruturas escolares portuguesas, a liberdade individual, o desejo de não-dependência e a necessidade de ajuda, etc… Dei a estes adolescentes que, do outro extremo da Europa vieram até aqui, todas as formas de ajuda escolar e extra-escolar que me pareceu ser possível dar e tenho vivido com eles variadíssimos episódios das suas jovens vidas, na medida em que nos quiseram transmitir. Tenho também recebido da família vários sinais de atenção e gentileza. Estes anos têm sido, pelo menos para mim, uma experiência muito, muito intensa, muito marcante e muito bonita (também às vezes muito cansativa). Eles revelaram-me um mundo diferente nalguns aspectos. Aprendi com eles muitas coisas, curiosamente até sobre Lisboa. Tentei confirmá-los nos sólidos valores cívicos e éticos que traziam. Surpreendi-me com o respeito quase religioso que, no início, tinham pelo pão (“é o trabalho dos nossos pais”) e também o respeito pelos livros e pela escola.

 

Eram bonitos, bem-educados e bem formados. Tinham um desenvolvido espírito prático e enorme capacidade de improvisação. Admirei a sua habilidade manual, os seus hábitos de disciplina, a sua adaptabilidade ao diferente, o seu precoce sentido da medida, o seu à vontade, natural e discreto, em qualquer ambiente social, e apreciei sobretudo a sua qualidade humana. Vi como é possível estar, em situação de desvantagem linguística, económica, habitacional, social, etc., de fronte erguida e com toda a dignidade. Não se mostravam deslumbrados com coisa alguma nem penalizados pelo local e casa onde viviam, nem pelo dinheiro que não tinham.

 

Parecia-me no entanto que tinham demasiada contenção na expressão dos seus sentimentos Tinham sido educados assim. Mais tarde vim a constatar, na prática, como essa contenção ocultava uma muito delicada e muito profunda sensibilidade. Dei-lhes lições em algumas disciplinas (que tive de estudar ou re-estudar) e arranjei-lhes algumas explicações para disciplinas para as quais eu não estava minimamente preparada (fora apenas professora de Inglês e Alemão). O pai Zaitsev, engenheiro, conseguiu um lugar numa empresa. Não é um lugar nem um ordenado de engenheiro, mas tem sido estável e trabalha com máquinas, o que lhe agrada muitíssimo. A mãe, que tem o que suponho ser um curso superior médio de economista, só encontrou trabalho doméstico de limpezas.

 

Agora comprou uma máquina de costura e, além do trabalho fora de casa e da cozinha e da lida doméstica, faz também trabalhos de costura. Levanta-se à cinco e meia da manhã. Teve uma vida dificílima na Rússia com muito trabalho, mas sempre um sorriso que a todos anima. Os pais costumam ir à sua terra no Verão no seu mês de férias, como os nossos emigrantes vêm a Portugal.

 

E agora estamos em Maio de 2009. A vida, portuguesa ou russa não é fácil, nem simples nem linear. Tem havido alegrias e preocupações. Muitas coisas mudaram e outras estão a mudar. A Ludmila e o Sergey frequentam o Ensino Superior, mas ela teve uma depressão e precisou de suspender os estudos por um ano. Está, felizmente, muito melhor e retomou os estudos, mas tem agora, além das cadeiras deste ano, cadeiras atrasadas do ano em que adoeceu. Ao Sergey não correram bem os exames do primeiro semestre, sente a cabeça cansada e vai procurar ajuda médica. A residência universitária em que está alojado este ano tem sido um proveitoso e agradável elemento integrador. Não vem a Lisboa todas as semanas. A Ludmila, além da universidade, tem, suponho, um possível namoro e, porque desde há anos decidiu não sobrecarregar financeiramente os pais, tem também um part-time. Estão ambos muito ocupados e não sei se alguma vez voltarão a ter lições comigo (bem precisariam de lições de Inglês). Mantemos no entanto contacto. E sabem que podem sempre contar com a minha grande amizade. Estou preocupada com a saúde e com o estudo de ambos. Esperemos que tudo melhore brevemente.

 

E o que quero sobretudo dizer é isto – não se trata aqui de voluntariado. A Ludmila e o Sergey são para mim como “afilhados do coração”. São vida enxertada na minha vida.

 

Natália Hasse Fernandes

 

Nota: com excepção do meu nome, que é o verdadeiro, os nomes acima referidos são fictícios. Achei que estas pessoas têm direito à sua total privacidade.
 

publicado por Ouvir para Integrar às 12:06
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Quarta-feira, 3 de Junho de 2009

ANIMAÇÕES CULTURAIS MAIS VOTADAS NO FÓRUM - RESULTADOS JÁ FORAM APURADOS

 

Ao longo dos 4 dias em que decorreu o Fórum Internacional "Encontro de Culturas  - Ouvir para Integrar", foi dada a oportunidade ao público de votar nas suas animações culturais preferidas.

 

O público aceitou o desafio e votou, tendo ficado em 1.º lugar, em ex-aequo, a Associação Batoto Yetu e o grupo de Danças Indianas da Porta Amiga de Chelas e em 2.º lugar, igualmente, em ex-aequo, o RefugiActo, Grupo de Teatro do Conselho Português para os Refugiados e o Grupo de Batuque "Finka-Pé, da Associação Moinho da Juventude.

 

A todas as associações que nos presentearam com uma actuação representativa da sua cultura, o nosso sincero agradecimento pelo forte contributo para o enriquecimento do Fórum.

 

 

 

publicado por Ouvir para Integrar às 11:43
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Quarta-feira, 27 de Maio de 2009

RESULTADO DO CONCURSO DE FOTOGRAFIA "OLHAR PARA INTEGRAR"

Foram já apurados os resultados do concurso de fotografia "Olhar para Integrar", que a AMI promoveu no âmbito do Fórum Internacional "Encontro de Culturas - Ouvir para Integrar".

 

De 21 a 24 de Maio, durante o Fórum, o público votou na sua foto preferida, de entre as 10 seleccionadas pelo júri, da autoria de Ana Rita Teles, com a foto "Olhar para nós e ver o Mundo"; Roberto Basílio; Filipe Lopes, que apresentou o trabalho "Olhar de Pai"; Manuel Morais, com a foto "Palavras Tacteadas pela Luz"; Mónica Basílio, com o trabalho "Dancing Hands"; Rui Farinha, que apresentou a foto "Alegria"; Rui Velindro, com a foto "Natureza Humana"; Teresa Champalimaud, com o trabalho "Congo"; e Teresa Perdigão, com as fotos "Esmolando" e "Pequenos Nadas". 

 

A escolha do público recaiu sobre a foto "Olhar de Pai" de Filipe Lopes, que arrecadou o maior número de votos, ficando em segundo lugar a foto intitulada "Natureza Humana", da autoria de Rui Velindro.

 

O júri elegeu também aquela que considerou a melhor foto e cuja autoria pertence a Roberto Basílio.

 

 

A todos os que participaram, os nossos sinceros agradecimentos.

publicado por Ouvir para Integrar às 17:47
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Sábado, 16 de Maio de 2009

Um País de encruzilhada de culturas e raças (texto traduzido)

 

 

Actualmente somos confrontados com o desafio da diferença. É uma aposta que urge aceitar, porque não tem retorno, sob pena de nos excluirmos da história. Exige uma revolução “copernicana” cultural e social, para superar os erros do passado. É uma transformação que impõe a “centralidade da pessoa”, na sua singularidade e irrepetibilidade, ao nível da vida cósmica e da vida do planeta –situação semelhante para as culturas e raças.


Conceber um conceito de centralidade policêntrica, como espaço simbólico da humanidade, é a tentativa de colocar um “centro” coabitado, em cada lugar, pelo Homem e pela sua comunidade, fundado numa “ universalidade situada” e concreta, onde se falam várias vozes e que exige, consequentemente, um metamorfose antropológica – o centro, para existir cria, necessariamente, a periferia, como o espaço de vida “inferior” e do subordinado; ao contrário, “os centros”, anulam a idéia da periferia, porque vivem na pluralidade, na presença do Outro, do múltiplo, dando uma consistência diferente à nossa verdade.


O lugar da centralidade policentrica do universalismo da diferença é o centro de uma mestiçagem, o espaço da contaminação das culturas, raças, indivíduos, ideias. A mestiçagem é uma ordem mental, espiritual, indiferente à cor da pele, à raça, que gera um mundo dialogico da liberdade e da compreensão mútua, onde todos tem o direito à sua intrínseca forma de estar (e não a cópia de uma outra), pelo direiro em exibir uma autonomia, possuir a identidade “novellistic” como a “síntese do heterogéneo”, como refere Paul Ricoeur.


Este movimento contém resistências originadas pela leitura do mundo, construídas pelas memórias, vivências e experiências individuais mas ancorada em aspectos da memória do grupo social onde o indivíduo foi socializado. Essa História e memória oficial da sociedade estabelecem e expressam uma versão acordada e consolidada do passado, filtrada e interpretada por interesses e ideologias dominantes (em cada época), com os seus valores, mitos, arquétipos, uniformizadora de lembranças. No nosso caso, uma História construída e protagonizada por uma ocidentalidade que interpretou e registou memórias que urge hoje revisitar, pela impossibilidade de conhecer os Outros (e Nós), mantendo centros, periferias e silêncios! Assim, é importante impulsionar este movimento a fim de nos aproximarmos e conhecer o Outro, de recebê-lo com uma linguistica e uma hospitalidade novellistic, como a troca das memórias. Este movimento de aproximação e conhecimento do Outro não conduz à rejeição da nossa História, antes propõe o seu enriquecimento. O que se pretende é dar entrada a outras Histórias, repensar outros dados, na urgência de uma visão mais holística da História onde sejam costuradas memórias emergentes, não monumentalizadas, integrados os significados e sentidos do Outro e valorizados os mitos, os sonhos, os desejos como factores fundamentais dos seus percursos e marca das suas identidades.


Cabe aqui reflectir sobre a nossa identidade edificada por um encontro de culturas, entrelaçada por relatos de outros universos culturais, construída com o Outro, fluida e orientada eticamente.
Pelas razões expostas, o lugar da centralidade policentrica do universalismo da diferença encontra-se na “cidade-mundo”. Em Portugal existem muitas “cidade-mundo” - Lisboa, Coimbra, Évora, Porto, entre outras - cidades que conservam, ainda, as características da civilização romana e, também, a influência de muitas outras culturas, que construiram o ethos barroco.


O conceito da “cidade-mundo”, como expõe o filósofo italiano Mario Perniola, nasce com a civilização romana, da qual o país de Lusitano é rico em histórias e memórias.
Roma era uma cidade (urbs) sem uma verdadeira origem, mas apenas um início, onde todos eram estrangeiros, a começar pelo seu fundador, Rómulo, com origem na Longa Alba, Tito Tazio e Numa Pompilio com origem em Sabina, mesmo Enea, protótipo da stirpe romana, com sangue grego. Todos em Roma vinham de outro lugar, até as divindades eram de locais e tempos diversos, sendo a cidade o lugar de acolhimento de “várias pátrias”.


O pantheon Romano, enquanto templo de todos os Deuses era, de facto, o local de convergência de todos os que habitavam os vários territórios do império, expressando e simbolizando a diversidade das culturas ali reunidas. Roma, consequentemente, não fazia sentir aos seus habitantes, que eram estrangeiros, desconhecidos, marginais mas, sim, cidadãos de pleno direito. Cidadãos de uma “cidade-mundo”, onde todos, sem distinção da raça, religião e cultura, podiam viver na plenitude o direito da sua existência, porque civitas Roman é o sincretismo de todas os manifestacões espirituais do império.


Para Perniola as características da civilização romana das “cidade-mundo” são reencontradas na cultura barroca, muito presente em Portugal, no século XVIII. O barroco é também o espaço colonial que se aproxima do Outro e põe em contacto diversas culturas. É o repto de uma racionalidade mestiça. O móbil dos Jesuitas que são filoumanistas na Europa, mas, também, do filoconfucianismo na China, do filoinduismo na India, porque portadores de um pensamento da diferença, que educa no respeito das outras culturas, sem medo das miscigenação, ciente que a mestiçagem é a fundação do mundo.


À força destas considerações interrogamo-nos sobre a possibilidade de concretizar uma outra experiência do mundo - Portugal foi romano, resistiu às invasões bárbaras, foi árabe e europeu, emergindo nas suas cidades vários estilos: românico, gótico, manuelino, renascentista, barroco, etc. Conseqüentemente o país de Lusitania é o espaço privilegiado para o retorno das“cidade-mundo”, enquanto espaço simbólico da diversidade da humanidade, onde todas as culturas, superam colonialismos e imperialismos, re-entram no palco cénico da história e fazem ouvir a sua voz.

 

António Vallleriani, Grupo Multiversum, Teramo, Italia


Luisa Janeirinho, socióloga, museóloga, Lisboa, Portugal

 

publicado por Ouvir para Integrar às 19:51
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Segunda-feira, 11 de Maio de 2009

GOSTARIA DE CONHECER MELHOR A CULTURA SENEGALESA?

A fazer jus ao slogan do Fórum Internacional "Encontro de Culturas - Ouvir para Integrar" e a mostrar que tudo faz mais sentido quando se conhece a cultura, todos os participantes que se inscreverem no evento, poderão habilitar-se a conhecer de perto a cultura senegalesa.

 

Isto, porque será realizado um passatempo que habilitará todos os participantes inscritos e que assistirem a todas as actividades do Fórum, a uma viagem na "Missão Aventura Solidária" da AMI ao Senegal.

 

A Missão Aventura Solidária é uma iniciativa da AMI, existente desde 2007, e que proporciona a possibilidade de realizar uma viagem única e original e de contribuir para a realização de um projecto de desenvolvimento local.

 

Participe! Faça parte deste encontro de culturas!

 

 

publicado por Ouvir para Integrar às 19:46
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AMI - 25 Anos
Por uma Acção Humanitária Global

Sobre o Blogue

Este não é o blogue da AMI. É o blogue da Fatu, do Orlando, da Antónia, do Abdulai, da Rita, do Paulo, do Henrique, do Philip, da Maria, da Diana, da Fátima, e de todos os que participam no trabalho desenvolvido pela AMI, dando o seu contributo para a construção de um futuro diferente, melhor e mais justo. São voluntários, trabalhadores locais, funcionários, Amigos, que contribuem e acreditam neste sonho que se mantém há 25 anos… É deles este blogue, porque a AMI é feita de pessoas, de acções e de histórias. E se acredita que um mundo melhor é possível, este blogue também é seu…

Frase da Semana

“Somos todos uma nação, e não podemos resolver problemas se não nos virmos assim: uma nação com muitas culturas. Quando começarmos a pensar dessa forma, entramos no que chamo o verdadeiro princípio da história.”
Amin Maalouf

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